Terapia on-line: Solução Provisória ou Nova Realidade?

O psicanalista tem um dever ético não apenas junto aos seus analisantes, como também à civilização, à pólis e ao mal-estar na civilização. Cada um, dessa forma vai agir como achar importante e necessário. (Quinet 2020 p.15)

 

 

O atendimento terapêutico, sempre se teve como premissa ser realizado presencialmente, e apesar de ser uma técnica que nasceu fora do Brasil resolvi começar esse artigo focando inicialmente e apenas no Brasil, principalmente porque cada país está enfrentando de uma forma diferente esse cenário de pandemia provocado pela Covid-19.

 

 

Acredito ser importante antes de falarmos sobre a psicanálise, entender como surgiu os primeiros atendimentos de terapia on-line no Brasil, e entendermos quais os tipos de atendimentos que se enquadram nesse procedimento, para Almondes e Teodoro (2021) existem ao menos cinco tipos que podem ser listados.

 

 

Cientes do cenário atual e dos diferentes tipos de atendimentos possíveis, podemos então nos ater à prática da psicanálise que “Freud define como um procedimento de investigação dos processos mentais, um método de tratamento e uma disciplina cientifica. […] e que deve existir uma união entre curar e investigar” (Zimerman 1999 p. 31).

 

 

Contextualizando então no primeiro capítulo: atendimento de terapia on-line no Brasil, focado principalmente na função do psicólogo por este possuir o CFP (Conselho Federal de Psicologia) que é um conselho regulador e aplicou novas resoluções para que o atendimento on-line fosse realizado em conformidade e padronizado por todos os psicólogos.

 

 

No segundo capítulo: psicanálise on-line no Brasil, existe nuances que fazem com que o atendimento on-line seja visto diferente e por não possuir um conselho ou órgão regular, cientes que a prática da psicanálise é leiga, definição que Freud deu no seu ensaio: “a questão da análise leiga: diálogo como um interlocutor imparcial” (Mariguela 2016). Vamos adentrar em dois subtítulos que geram uma balança para entender se de fato a terapia on-line venha a ser uma nova realidade ou apenas uma solução temporária para tudo o que estamos vivendo enquanto a pandemia da Covid-19 se mantém ativa. 

 

 

Tendo debatido acerca dos riscos e vantagens sobre a terapia on-line e entendendo também a limitação que a falta de materiais publicados pode acarretar tomar partido entre um dos caminhos para definir essa resposta, partimos então para as considerações finais em que analisamos esses dois caminhos e formulamos então a resposta que cabe a pergunta do artigo criado.

 

  1. Atendimento DE TERAPIA ON-Line no brasil
  2.  

Para os autores Almondes e Teodoro (2021) a criação do CVV em São Paulo, no ano de 1962 marca o início dos atendimentos à distância e desde 2018 este programa conta com uma linha nacional sem custos pelo número de telefone 188 facilitando o acesso ao serviço, para se ter uma ideia: “Em 2020, os voluntários do CVV atenderam mais de 250 mil ligações mensais, o que demonstra a abrangência da iniciativa” (Almondes e Teodoro 2021, pg. 17).

 

Mesmo havendo uma forma de atendimento à distância é estranho pensar que o Brasil sendo o país mundialmente famoso por ser uma fábrica de memes (Souza 2017) e estar na maior parte do tempo conectado (Silva 2019), tenha sido necessário acontecer uma pandemia para que fosse percebido que o atendimento poderia vir a ser realizado on-line, ao invés de exclusivamente presencial. Pandemia está que foi provocada pela COVID-19, em que um dos passos para evitar a proliferação do vírus era necessário períodos de quarentena para todos os indivíduos. 

 

 

Neste cenário em que todo mundo precisou ficar recluso em casa, muitas profissões precisaram se readequar para que a vida fosse continuada sem que a paralisação afetasse negativamente a vida financeira. Além, deste ponto econômico a saúde mental foi severamente atacada tanto pelas indefinições e falta de informação sobre quando e se um dia a vida voltaria a ser “normal” como fora em outrora, quanto pelo impedimento de se ter o atendimento presencial. Foi necessário criar uma resolução no CFP (Conselho Federal de Psicologia), conforme citado por Almondes e Teodoro (2021, pg. 39): Em razão da crise da Covid-19m o CFP permitiu que o psicólogo atue logo após o cadastro na plataforma e-Psi (http://e-psi.cfp.org.br), conforme a Resolução nº 4, de 26 de março de 2020, que dispôs sobre a regulamentação de serviços psicológicos prestados por meio das TICs durante a pandemia do Covid-19. Essa é a resolução atual de seguimento para todos os psicólogos brasileiros.

 

 

Apesar de essa ser a resolução atual em que os psicólogos brasileiros devem seguir, é importante destacar que a terapia on-line precisa seguir as mesmas diretrizes já estabelecidas pelo Código de Ética Profissional na Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005. E quando se trata de atendimento para crianças e adolescentes existe ainda o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) que precisa ser respeitado. 

 

E é necessário compreender também que nem todo atendimento deve ser realizado on-line como lembram os autores Almondes e Teodoro (2021, pg. 39): Existem algumas situações em que são vedados os atendimentos on-line. Segundo a Resolução nº 11/2018, as pessoas ou os grupos em situações de urgência ou emergência (como aqueles em risco de suicídio), vítimas de desastres ou em situação de violação de direitos ou de violência devem usufruir de atendimento presencial.

 

 

Sabendo da existência destas regras para a execução do atendimento psicológico como terapia on-line. Se faz necessário também compreendermos que existem diferentes tipos de formas para execução da terapia on-line, Almondes e Teodoro (2021) elencaram algumas, como por exemplo:

 

Atendimento remoto ou on-line: Essa forma se refere à maneira como terapeuta e paciente irão interagir, esse atendimento se dará de forma síncrona em tempo real (emissor e receptor estão sincronizados pelo mesmo relógio/tempo) ou assíncrona em tempos distintos (emissor e receptor estão em tempos diferentes). 

 

Atendimento síncrono: Este atendimento acontece quando o terapeuta e paciente marcam um horário para que aconteça, utilizando diferentes ferramentas de comunicação em tempo real, como Google Meet, Skype, Zoom, WhatsApp entre outros.

 

Atendimento assíncrono: Este atendimento não acontece em tempo real e para isso pode ser realizado via e-mail, tarefas de casa que serão enviados posteriormente, cartas entre outros tipos.

 

Terapia on-line guiada: Este atendimento é combinado com um suporte clínico automatizado em que o paciente realizaria diferentes atividades e posteriormente receberia um feedback com as orientações do terapeuta.

 

Terapia on-line totalmente automatizada: Este atendimento é realizado sem nenhum apoio ou suporte do terapeuta, quase como se fosse inteiramente realizado por uma inteligência artificial em que o paciente realiza questionários e essa informação seria analisada em um banco de dados que retornaria com uma resposta.

 

Para a continuação deste artigo foi utilizado como meio de terapia on-line as que possuem viés psicanalítico e o atendimento remoto ou on-line realizado de forma síncrona.

  1.  
  2. Psicanálise ON-Line no brasil

 

Para definir psicanálise, podemos utilizar a fala de Quinet (2020 p.13) que traduz de forma simples e didática:

 

A psicanálise é uma forma de tratamento individual, feita entre um sujeito e um analista. O único sujeito em questão é o sujeito do inconsciente, o qual fala e se expressa através da boca e do corpo do analisante. Pois, o analisante, não está como um sujeito, e sim como motor da análise. Semblante de objeto a.

 

 

Atendimento este, que sempre fora realizado de forma síncrona e presencial. Porém, quando o assunto é psicanálise on-line no Brasil, Figueiredo (2020) relata que os atendimentos à distância já existiam a muitos anos, e, podiam ser motivados por viagem em que o paciente está ausente da cidade do consultório ou qualquer outro motivo que impossibilitasse a ida ao consultório do analista.

 

 

Porém, para alguns psicanalistas a terapia on-line é vista como algo que vai contra os princípios psicanalíticos de atendimento, princípios esses que são descritos por Melo (2020 p. 83): É certo que, no atendimento presencial, existe todo o ritual próprio, envolto pelo momento da ida do analisante ao consultório, sua espera na antessala, a porta que se abre e é fechada pelo analista para iniciar a sessão, a sala do analista, o divã, enfim, toda essa ambientação dos elementos presenciais.  

 

 

Há até mesmo analistas que levantam a mão para questionar como ficaria o uso do divã? Bom, para esse quesito, podemos utilizar o que já foi respondido por Garrit (2021): Um dos posicionamentos importantes a respeito dessa nova modalidade é o destino do divã.  Anteriormente se convidava para o divã, principalmente na orientação Lacaniana, após as entrevistas preliminares com a percepção da entrada do analisando em transferência.  Com isso, a ausência de visão do analista, acredita-se, proporciona uma maior conexão com o discurso inconsciente.  Sem querer adentrar na polêmica que o divã causa, ou a importância do mesmo para Freud, fica clara a importância da ferramenta para o meio psicanalítico. O mesmo tornou-se, inclusive, um ícone da psicanálise, até mais, acreditamos, que a própria hipnose. Sendo assim, tal ferramenta não é excluída na modalidade on-line. A mesma fica metaforizada com o fechamento da imagem durante os atendimentos, e a importância dessa ausência de imagem ainda se mantêm.

 

 

Neste mar de opiniões Belo (2020) é categórico ao afirmar que é possível dizer que a psicanálise foi gestada a partir das cartas de Freud a seus amigos, apesar de não haver tido uma análise entre eles é interessante observar que essa relação tenha se sustentado pela palavra escrita através de cartas.

 

 

Outro ponto que corrobora sua teoria é quando fala sobre o início da clínica psicanalítica infantil, Belo (2020, p.18):

 

A análise que inaugura o campo da clínica psicanalítica infantil, aquela conduzida pelo pai do pequeno Hans, sob supervisão de Freud, foi empreendida em sua quase totalidade através das cartas trocadas entre supervisor e supervisando. E quantas intervenções analíticas não se deram através das cartas de Freud a seus orientandos/pacientes?

 

Diante desse impasse alguns psicanalistas têm levantado hipóteses que são contrárias e a favor da prática clínica da terapia on-line.

 

 

  • RISCOS DA TERAPIA ON-LINE
  •  

Dentre alguns pontos que envolvem algum tipo de riscos acerca da terapia on-line, Belo (2020, p. 29) trás “um ponto importante a se considerar diante de uma situação de análise on-line é a perda do sigilo do atendimento. A tecnologia deixa mais vulnerável a quebra do sigilo da sessão por conta das possiblidades de hackeamento das chamadas on-line”.

 

 

Outro ponto apresentado, por Belo (2020), fala sobre a tecnologia não ser algo de fácil acesso para todos, até mesmo o serviço de internet que pode ficar oscilando gerando falha no sinal ou queda da rede, impedindo o atendimento.

 

 

Nesse cenário em que a internet fica oscilando, Quinet (2020) lembra a fala de um aluno dele que o alertou para “não pensar que uma pausa na conexão da internet seja um corte do analista”, esse corte do analista é uma técnica criada por Lacan e seguida à risca por analistas lacanianos, em que se interrompe a sessão em alguma fala ou determinado ponto do atendimento, indiferente ao tempo percorrido.

 

Agora pensando além da tecnologia e internet como únicos problemas, Brunetto (2020 p.98) nos lembra a falta de mais um item, o corpo durante a análise:

 

Faz falta isso aos analistas por telefone. Então, ainda que o analista compareça com o objeto a, olhar e voz – por isso, podemos também discutir se fazemos a sessão convocando a imagem ou a voz -, falta, nas análises on-line, essa pantomima do analista, esse teatral que é condizente com o inconsciente do psicanalistante, esse um do corpo, unido pelo imaginário, que convoca.

 

 

E o maior risco apresentado também pela Brunetto (2020) venha ser o fato de que muitos pacientes não aceitaram fazer sessões on-line.

 

 

  • VANTAGENS DA TERAPIA ON-LINE
  •  

Por ainda ser um cenário recente se torna difícil apresentar muitas vantagens sólidas acerca da terapia on-line, porém podemos ver na fala de Almondes e Teodoro (2021, pg. 81) que “a terapia on-line pode ser uma poderosa ferramenta para aqueles que viajam muito ou que vivem em áreas mais isoladas, com pouco acesso a profissionais de saúde.” 

 

 

Nesse mesmo viés temos também a fala do Belo (2020 p. 38-39):

 

A psicanálise pode chegar a lugares que seriam impossíveis sem esse recurso tecnológico, o que se torna um argumento muito importante para esta discussão, pois estamos falando de um serviço que utiliza de uma tecnologia para o cuidar, e não chegaria a lugares muito distantes dos grandes centros urbanos. Estamos tratando de uma tecnologia que ajuda muito as pessoas, quando pensamos literalmente em salvar vidas.

 

 

Percebemos que a terapia on-line transpôs barreiras e pode chegar ao alcance de mais pessoas tanto as que vivem fora de centros urbanos, como aliviando o deslocando para quem mora em centro urbano e principalmente facilitando para pessoas que estão morando fora de seu país de origem e teriam dificuldade de atendimento e entendimento em sua própria língua. 

 

 

Cenário este que se encaixa bem em outra vantagem apresentada também por Belo (2020) impactando ainda mais nessa balança. Quando ele fala sobre os casos em que o analisante precisa mudar de residência, indo para outro estado ou país e nesse ínterim teria que procurar por outro terapeuta gerando um trabalho extra ou até mesmo o abandono da terapia, que pode ser “facilmente” resolvido com o atendimento via on-line.

 

 

Considerações Finais

 

 

Ao longo deste trabalho meu intuito foi contextualizar o cenário em que estamos vivendo e levantar material bibliográfico que pudessem fundamentar uma resposta para a pergunta do artigo: sobre a terapia on-line ser uma solução provisória ou nova realidade? 

 

 

Durante a construção do artigo foi observado que existem riscos e vantagens para essa prática de atendimento via on-line, e por se tratar de um assunto muito recente, pode ser que esta resposta venha somente daqui alguns anos. Como falado pela Silveira (2020 p.111) “Estaremos à altura de continuarmos a sustentar a via dolorosa da transferência pela via on-line? É o que vamos poder testemunhar num só-depois.”

 

 

Aliado a essa premissa de que é necessário mais tempo, existe também a incerteza da continuidade desta prática, “as análises e o ensino através dos instrumentos virtuais continuarão? São perguntas que me faço e que, no momento, são difíceis de responder.”  (Melo 2020 p.87). Mesmo com essa incerteza do porvir, ainda podemos ter esperança de sua continuidade pois, “penso que a análise on-line veio para ficar, por certo não como regra, mas para atendimento em casos e situações especiais como atualmente estamos vivendo.” (Melo 2020 p.87).

 

 

Esperança reforçada quando encontramos outro nome importante dentro da Psicanálise defendendo esta nova realidade como o de Quinet (2020 p.14) “sei que vários analistas já praticam a psicanálise on-line há muito tempo com pessoas que moram em outras cidades. E funciona.”

 

 

Afinal, o necessário para que haja uma terapia bem-sucedida é “sustentar o endereçamento da associação livre ao analista, e isso é perfeitamente possível de se fazer on-line” (Quinet 2020 p.17).

 

 

Porém, como esperança não é um critério de aceite para respondermos o questionamento de um artigo, devemos utilizar evidências como as que foram apresentadas por Almondes e Teodoro (2021 p. 21) que afirmam que “a terapia on-line é viável quanto ao custo-benefício e eficaz para diversos grupos e transtornos.” 

 

 

Ou como dito pela Brunetto (2020 p.96) “dizer que a análise não é possível on-line seria ir contra as evidências que já estão aí”. Considerando estas últimas falas podemos seguir em frente tendo o livre acesso e prática da terapia on-line como uma nova realidade.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

ALMONDES, Katie M.; TEODORO, Maycoln L. M. Terapia on-line. 2ª ed. São Paulo: Hogrefe, 2021.

 

BELO, Fabio. Clínica psicanalítica on-line. Breves apontamentos sobre atendimento virtual 1. ed. São Paulo: Zagodoni, 2020.

 

BRUNETTO, Andréa. Psicanálise on-line: possibilidades e limites. In: Fórum do Campo Lacaniano – MS (org.). Psicanálise e Pandemia. São Paulo: Aller, 2020. p. 95 – 100.

 

FIGUEIREDO, Luís. A virtualidade do dispositivo de trabalho psicanalítico e o atendimento remoto: uma reflexão em três partes. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cadpsi/v42n42/v42n42a05.pdf Acesso em 16 jul. 2022.

 

GARRIT, Marcio. Psicanálise e a modalidade on-line: Resistências e Possibilidades. Disponível em https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/resistencias-e-possibilidades Acesso em 28 jun. 2022.

 

MARIGUELA, Márcio. A formação do psicanalista e a ética da psicanálise: A questão da análise leiga. Disponível em https://marciomariguela.com.br/formacao-do-psicanalista-e-etica-da-psicanalise-questao-da-analise-leiga/ Acesso em 28 jun. 2022.

 

MELO, Rainer. Análise on-line no tempo da pandemia. In: Fórum do Campo Lacaniano – MS (org.). Psicanálise e Pandemia. São Paulo: Aller, 2020. p. 81 – 87.

 

PEUKER, Ana C. & ALMONDES, Katie M. Recomendações para o exercício profissional presencial e on-line da psicologia frente à pandemia de COVID-19. Disponível em https://www.sbponline.org.br/arquivos/To%CC%81pico_5_Tudo_em_um_documento_s%C3%B3_atendimento_online_volunt%C3%A1rio_presencial_e_hospitalar_durante_a_COVID-19.pdf Acesso em 09 jul.  2022.

 

QUINET, Antonio. Análise on-line em tempos de quarentena. In: Fórum do Campo Lacaniano – MS (org.). Psicanálise e Pandemia. São Paulo: Aller, 2020. p. 13 – 30.

 

SILVA, Rafael R. Brasil é o segundo país do mundo a passar mais tempo na internet. Disponível em https://canaltech.com.br/internet/brasil-e-o-segundo-pais-do-mundo-a-passar-mais-tempo-na-internet-131925/ Acesso em 13 ago. 2022.

 

SILVEIRA, Lia. A “via dolorosa da transferência” e a análise via on-line: esboçando algumas questões e uma resposta. In: Fórum do Campo Lacaniano – MS (org.). Psicanálise e Pandemia. São Paulo: Aller, 2020. p. 101 – 112.

 

SOUZA, Felipe. Fábrica de memes: como brasileiros profissionalizaram criação de vídeos e fotos que bombam nas redes. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-39402172 Acesso em 13 ago. 2022.

 

ZIMMERMANN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.



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